quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vício....

Já vi esse caso....
MEDO


"...Vício, não. Se você é viciado em alguém, vai só até a metade do caminho:revolta, lágrimas, saudade e recaída. E pára por aí. Insiste na recaída. Aansiedade faz você cometer loucuras para ter o seu amor de volta, e quandoconsegue cinco minutos com ele, atira-se com volúpia: fuma, cheira, bebe ocara até a última gota. Depois? Uma inebriante sensação de cura. Não, vocênão precisa mais dele. Pode muito bem passar sem ele. Você nem o acha tãoatraente assim, e volta para casa sentindo-se um Hércules de saias:conseguiu vencer a si própria.Passam-se então duas semanas e você liga para a companhia telefônica parasaber se sua linha está com defeito. O telefone simplesmente não toca! Seucarro também já não obedece suas ordens: dirige-se sozinho para a rua ondemora o querido, só para ver se a moto dele está em frente à garagem. Está.Então ele não voltou para Vênus, continua na cidade. Você começa a suarfrio. Sente vertigens. Mastiga o lápis do escritório, derrama café noscolegas, treme ao segurar um copo. Diagnóstico: crise de abstinência. Você oprocura. Precisa urgente de uma injeção de carinho na veia.O final dessa história? Não existe. Ele precisa dela também, caso contrárionem abriria a porta. Reivindica-se a criação urgente de um AA: ApaixonadosAnônimos. Assim como tem gente que, para vencer o alcoolismo, evita dar oprimeiro gole, algumas pessoas precisam aprender a evitar o primeiro beijopara não reincidir num amor que faz mal à saúde."

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