segunda-feira, 31 de maio de 2010

"Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade.Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo."

domingo, 30 de maio de 2010

" Tenho uma parte que acredita em finais felizes.Em beijo antes dos créditos, enquanto outra acha que só se ama errado.Tenho uma metade que mente, trai, engana. Outra que só conhece a verdade. Uma parte que precisa de calor, carinho, pés com pés. Outra que sobrevive sozinha.Metade autossuficiente".
E sofrerás muito quando resolveres dizer só aquilo que pensas e fazer só aquilo que gostas. Aí sim, todos te virarão as costas e te acharão mal por não quereres entrar na ciranda deles, compreendes?
"Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais."
Mas admito que estou conhecendo (num gerúndio de amor sem fim)essa coisa maluca de gostar de verdade.
Eu com minha tpm,meus livros e meu jeito meio-gato.Ele com seu ciúme camuflado,seus mil projetos e seu jeito de abraçar o mundo...
Mas quer saber? Eu olho pra ele e fico pensando sozinha:será que alguém nesse mundo faria o que ele faz por mim?Porque ele me escuta,me aguenta,me mima,me inspira,me faz sentir a mulher mais linda e especial do mundo.
Fernanda Mello
"Talvez o riso seja mais contagioso do que a dor. Talvez".

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não espero de você, mais do que educação. Beijo sem paixão. Crime sem castigo. Aperto de mãos. Apenas bons amigos...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Hoje uma pequena memória me fez voltar a pensar em ti e chorar. Sabe, eu não consigo mais entender os meus sentimentos e nem a fase do término ou do começo que eu to vivendo. Ao mesmo tempo que eu tenho alguém que me faz tão bem e eu to tão feliz, do nada parece que meu inconsciente me chama para uma conversinha para me lembrar, que eu ainda tenho pendências para resolver comigo mesmo.
Eu tenho gostado muito de uma pessoa, e é quando me dá um medo, vontade de fugir e não me entregar a mais nada que ele aparece, segura minha mão e me mostra o quanto eu posso ser feliz, o quanto ele pode me fazer feliz.
E tava tudo tão bem, ele tira meus traumas, de ir no cinema de novo, de sentar no banco do meu carro que era teu e eu quando vejo vou aceitando e tenho gostado mais do que imaginava...
Mas agora, deitei para tentar dormir um pouco e quando eu virei para o lado e abracei o meu puff, sim tu sabe qual é, eu escutei tu atrás de mim me dizendo: "a mão, me da a mão".
Uma coisa tão boba para alguns, mas que me fez chorar e me perguntar, será que eu vou ter coragem de dar a mão na hora de dormir para mais alguém, sem que eu sinta essa vontade absurda de chorar?
E eu descobri que sim, que eu adoraria....e isso me fez chorar mais.....
Pq eu descobri como esse fim é para sempre e que eu estou deixando outra pessoa substituir tudo que era teu, teu banco, teu carinho, teus beijos, as idas as praças, cinemas, cafés, os amigos...
E eu to com medo, eu queria te manter vivo aqui dentro de mim, como eu sempre fiz em todas as vzs que terminamos....mas não dá.
E eu choro, pq eu to te esquecendo, eu pedi tanto isso, mas isso tb dói....Essa despedida do amor...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Hoje eu chorei....

Esse texto não é bem para o momento, na verdade li e reli ele mtas vzs a 1 mês atrás, mas não tive coragem de postá-lo. Por que? nem eu sei....medo quem sabe de admtir o que eu tava sentindo...
Hoje, mais tranquila me deu vontade de colocar aqui....
Beijos um ótimo começo de semana, se começar com a quantidade de coisas que tá essa minha madrugada vai ser estressante....

A primeira coisa que eu vi quando abri os olhos foi a minha cachorrinha me espiando triste do corredor, eram quatro da manhã e eu já sabia que não iria dormir mais. Meu sono é interrompido de duas em duas horas por um pânico horrível que paralisa meus órgãos. Eu arregalo os olhos para o teto, fecho minhas mãos com uma força que quase faz com que minhas unhas cortem minhas palmas e deixo a onda da dor vir, ela me sacode inteira, me joga numa profundidade sem som e me afoga por completo. Abro as janelas porque preciso de ar, mas nunca tem ar para meu pulmão afogado. Coloco o santinho que meu avô me deu no peito e peço a ele: você já morreu por amor, não deixe acontecer o mesmo comigo. Amar dói tanto que você volta a lembrar que existe algo maior, você se lembra de Deus, você se lembra de vida após a morte. Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira. Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria.

Você apela pra todo e qualquer santo, pra cartomante, pra ex-namorado, pra tarólogo, astrólogo, psicólogo, numerólogo, amigo e apela até pra inimigo. Qualquer um, pelo amor de Deus, tire essa dor de mim. Não adianta, não vou dormir mais. Mas vou fazer o que então? Minha cama me lembra você, minha cachorra me lembra você, beber água me lembra você, viver me lembra você. Vou me levantar agora e ir para onde? Tomar banho? Tomar café? Não tenho nenhuma vontade de existência, seja de vaidade ou gula. Só quero ficar deitada, mas ficar deitada também dói. O mundo não tem posição confortável pra mim, aonde vou, essa merda de dor horrível vai junto. Chorar não adianta, eu seco de tanto chorar e não passa. Ver TV, falar ao telefone, dançar, gritar, escrever, abraçar minha mãe, tomar suco de melancia… nada adianta. Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar.

É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim. Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto. Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista.

Minha cachorra pede um biscoitinho, aí eu choro porque eu lembro que você adorava dar biscoitinho para ela. Está sol, e eu choro porque você ficava feliz com o sol e você feliz era tão perfeito que eu tinha medo. Aí eu vou escovar meus dentes e choro porque você tirava sarro da minha escova elétrica. Eu abro o guarda-roupas e choro porque eu não quero ficar bonita, eu não quero dar a volta por cima, eu não quero ficar bem pra você ver que eu estou bem e quem sabe ter saudades. Choro porque acho ridículo os jogos da vida, qualquer coisa é ridícula perto desse amor que é tão simples e óbvio. Quando finalmente eu consigo me arrumar em meio a esse rio de lágrimas, eu choro porque o caminhão do gás passou e aquela musiquinha idiota, mais algumas crianças berrando na quadra lá embaixo e mais dois passarinhos cantando na minha janela, me lembram que a rotina, a alegria e a pureza ainda existem, apesar de você não estar mais aqui. Nada, nada aconteceu para o mundo. E eu me sinto minúscula e sozinha por não ter a cumplicidade da vida lá fora, por não ter um minuto de silêncio pela nossa morte, por ter que sentir tudo isso sozinha, entre escovas de dentes e roupas dobradas e cheirosas. Odeio a ordem de tudo, odeio a funcionalidade de tudo, odeio que a TV ligue, que o telefone toque, que meu estômago peça comida, que japonesas riam fora de hora, que meu carro corra, que a bola quique duas vezes antes e, principalmente, que você, não muito longe daqui, sorria.

Dirijo até meu trabalho sem nada dentro de mim a não ser um monstro parasita que se alimenta do meu desespero, nenhum farelo de comida. Meu lado da frente está quase colando ao de trás, talvez na falta de você eu precise mesmo me juntar mais a mim mesma. Minha mesa está lá, meu lixo está lá, minha cadeira, a menina grande que fala igual a um homem, a gordinha solícita que não pára de me olhar até que eu olhe para ela, sorria e diga bom dia. Está tudo lá, mas você, mais uma vez, não está aqui. Vou para o banheiro e choro, que novidade? Mas dessa vez porque me olho no espelho, e isso também me lembra você. Eu era sua, a sua menina, a sua criança, a sua mulher, a sua escritora predileta, a sua parceira de dar risada de programas estúpidos que passam de madrugada na TV, a sua namorada sensível que tinha medo de vomitar e de amar demais, assim como você. A sua melhor amiga pra sentar num banco de praça e falar mal de todo mundo, pra seguir um casal por toda a cidade e descobrir que eles iam apenas a um festa, pra cuidar dosvários presentes de pelúcia. Eu era a mulher que encaixava a cabeça nas suas costas e sabia que tinha nascido a partir de você, eu era a mulher que esperava sofridamente você voltar mas nunca deixou de te amar mesmo quando você ia. Todo mundo me fala que eu preciso ser minha, inclusive pra ser sua, mas eu não deixo de olhar para o espelho e ver uma metade de gente, uma metade de sonho, de sexo, de alegria e de futuro.
Que se foda a auto-ajuda, que se fodam os livros com homens carecas, que se foda o terceiro olho e que se foda a psicologia: eu sou mesmo metade sem você e que se foda! Se antes de você aparecer eu já te amava, eu já te esperava, eu já sabia que você existia, como eu posso não te amar agora que você tem forma, sorriso, coração e nome?

Tati Bernardi


PS. Definitivamente, eu ainda não sei definir o verbo amar. Quem sabe um dia eu saiba se era tudo isso que eu sentia.

domingo, 23 de maio de 2010

"Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta e você me leva pra Creta, Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo bem."

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso...
"Não sei, deixo rolar. Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo."
"Não vou perguntar porque você voltou,acho que nem mesmo você sabe...Eu também não queria perguntar,pensei que só no silêncio fosse possível construir uma compreensão,mas não é,sei que não é,você também sabe,pelo menos por enquanto,talvez não se tenha ainda atingido o ponto em que um silêncio basta?É preciso encher o vazio de palavras,ainda que seja tudo incompreensão?Só vou perguntar porque você se foi, se sabia que haveria uma distância, e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto.E esquece sabendo que está esquecendo... "
...O que me incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Às vezes a gente vai-se fechando dentro da própria cabeça, e tudo começa a parecer muito mais difícil do que realmente é. Eu acho que a gente não deve perder a curiosidade pelas coisas: há muitos lugares para serem vistos, muitas pessoas para serem conhecidas."

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu sou intensa d+ ou todo mundo já passou por isso? C.F. não tem igual....
Acho que ele só pode ser libriano....
Lindo esse texto dele:

Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não consegurás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele(...)
Frágil – você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Eu que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês...
Senti saudade, vontade de voltar
Fazer a coisa certa
Aqui é o meu lugar
Mas sabe como é difícil encontrar
A palavra certa,A hora certa de voltar,A porta aberta,A hora certa de chegar...
Eu que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo vocêEnvelheci dez anos ou mais
Nesse último mês
Eu que não bebo, pedi um conhaque
Pra enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair...
O certo é que eu dancei sem querer dançar
E agora já nem sei qual é o meu lugar
Dia e noite sem parar, procurei sem encontrarA palavra certa,A hora certa de voltar,A porta aberta,A hora certa de chegar...
Eu que não fumo, queria um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês...Eu que não bebo, pedi um conhaque
Prá enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair...
Eu que não fumo,eu queria um cigarro
Eu que não amo você...
Eu que não fumo, pedi um cigarro
Eu que não amo você
Envelheci dez anos ou mais
Nesse último mês...Eu que não bebo, queria um conhaque
Prá enfrentar o inverno
Que entra pela porta
Que você deixou aberta ao sair...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O que leva tempo, geralmente, o tempo não leva; "eu te amo" não é "bom dia", mas alguns vão repetí-lo como meras palavras; o que é desconhecido não pode ser amado; o que é imediato dificilmente é sincero, pode até ser intenso, nunca profundo... o que vem rápido costuma ir embora da mesma forma que chegou; leviandade não vira sentimentalidade; tesão não é amor; paixão não é amor; sem tesão e sem paixão é só amizade; sem amizade, quando o tesão e a paixão passarem, vai passar também o que se achava amor; o que não é construído sobre bases sólidas não dura e nem se atura; beleza não põe mesa; não é necessário comer o bolo inteiro para saber se ele é bom (entenda como puder); caráter não é genético; quem ama demais é capaz de odiar demais; quando se está com alguém somente para exibir aos outros a decepção chega ao perceber que, na verdade, ninguém se importa com a sua vida; fingir que nada aconteceu não resolve; demora um pouco, mas pessoas bacanas também encontram a reciprocidade; quando você ama alguém que precisa mudar para merecer ser amado é preciso que você mude de amor; quem dá sem receber, um dia cansa; traição nunca termina bem; quanto mais carência, menor o grau de exigência e maior o grau de ilusão; se o seu número de amores é maior que o número da sua idade, provavelmente você mente, na idade ou no amor; amar sem ser amado dói, mas passa, e, no fim, você cresce; só sofrendo a gente aprende a dar valor; nem todo mundo que sofre evita que outros sofram; e, finalmente, o que parece óbvio, entretanto, há quem não perceba: quem não acredita que o amor pode durar, não se esforçará para que ele permaneça, e, consequentemente, pode ter vários amores, sem ter tido nenhum.
Não combine, não espere, não fique pensando o que vai (ou não) acontecer. Não saia "achando que" , simplesmente saia. Viva sem o "se", viva "apesar de", viva livre das expectativas. Não crie expectativa sobre o que pode (ou não) acontecer. Não crie planos para sua próxima atitude, simplesmente faça. Pensar enlouquece. Pense nisso! Programar demais, esperar demais, corre o risco de ser frustrante. Bons momentos não devem ser idealizados. Um bom momento é assim: chega do nada, de mansinho.
Ele te cutuca e sorri, um sorriso contido...gostoso...desejante... e te acompanha... e te faz feliz (quando você menos espera)!
Que todo mundo tenha um amor quentinho. Descanso pro complicado do mundo. Surpresa pra rotina dos dias. A quem esperar. De quem sentir saudades. Um nome entre todos. O verso mais bonito. A música que não se esquece. O par pra toda dança. Por quem acordar. Com quem sonhar antes de dormir. Uma mão pra segurar. Um ombro pra deitar. Um abraço pra morar. Um tema pra toda história. Uma certeza pra toda dúvida. Um amor pra chamar de meu. :)
Um respiro. Um suspiro. Não pensar e ir embora. Quase voltar. Desistir a tempo. Telefone. Uma ligação. Duas, três... A intenção? Nenhuma concreta. Só para tirar de dentro, só para matar a saudade. Pensar novamente. Quem falou que está errado? Não ter medo. Gostar sem saber. Entregar os pontos. Perder o controle. Aprender. Se necessário, desistir depois...minhas madrugas...
Meus olhos têm brilhado bem diferente ultimamente... e brilham diferente a cada dia. Começo a me preocupar, pois tenho medo da velocidade dessas alterações...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Para mulheres carentes ou não....

As mulheres são divididas em três tipos. As que negam que são carentes, as que desconfiam que talvez tenham momentos carentes e as mais esclarecidas, que conhecem, embora não controlem todas as suas limitações emo-afetivas.
Bem, você que começou a ler esse texto só por curiosidade, achando
que pode ser divertido ou lembrando de alguma amiga próxima. Cuidado!
Parece um caso típico de carente rebelde. É sério. Vai faltar auto-policiamento, os conselhos das amigas não serão ouvidos e as relações detonadas facilmente.Vamos as suas características.Você se acha tão decidida e independente, que não há nenhum problema em tomar a atitude.
Se o moço não entendeu a abordagem escancarada, é porque é babaca ou veado. Se abordagem funciona e a carência “que você não tem”, diga-se de passagem, é saciada numa parede escura de uma festa com amassos automáticos, palmas para você.
Bem feito para as suas amigas, você não é carente, viu? É uma baita pegadora, cheia de iniciativa e consegue o homem que quiser. Só não casou ainda, porque tem muita mulher bonita e galinha por aí, e ninguém é bom o suficiente para você.
No outro dia, o cara dos amassos não liga. Nem no outro, nem no outro. Idiota. Na verdade, você que coloca medo em todos eles. Eles gostam de mulheres facilmente dominadas e para isso, você precisaria nascer de novo.
Você não é frágil, é poderosa. Eles a desejam, mas morrem de medo. Porque é bem-sucedida, bonita, inteligente, cheia de amigos.
Daí, você tenta de todas as maneiras ajudá-lo a entender como está atrapalhado e é mal-resolvido. Vai nos mesmos lugares, cerca os mesmos amigos, insiste, olha, dança feito uma boba, quando a vontade é de sair correndo. Acorda fofa! Eles só não fazem, o que não querem. Quer que eu desenhe?
Então você acaba desistindo, beija outro, muda o núcleo, que nem diz uma amiga minha. Sai do Vale a Pena ver de Novo e decide Viver a Vida.
Coloca boa parte da sua vida e todos os seus mistérios no maior depósito virtual de carência do mundo.
Se você é do segundo tipo, aquele que desconfia da própria carência, não perca tempo.

Procure ajuda. Escute quando sua amiga diz que é melhor não ligar a sexta vez para o cara que você sai.
Se ele não atendeu é porque não pode, ou não quer falar. Não vai ser a sétima ligação que vai dar certo.
Tente não achar, que só porque ele não responde no mesmo segundo no MSN, está falando com a outra pessoa muito mais engraçada, mais gostosa e interessante que você.
Não pergunte com voz de morta, no que ele está pensando ou por que ele está diferente, Não na hora da exaustão, quando o sono é muito maior do que a vontade de lhe mandar a merda.
Não chore baixinho e no escuro. Vá ao banheiro, acenda a luz e chore se olhando no espelho. Repare que cena ridícula você está protagonizando.
Não quebre a cabeça se questionando porque você só gosta de homens insensíveis. Para toda mulher carente, sempre tem um homem grosso e injusto.
Se sentir que acordou descontrolada, coloque o celular na bolsa de uma amiga, caso decida tomar uma cervejinha.
Não escreva mais um e-mail imenso com as mesmas coisas em outras palavras. Ele é grosso, não burro, esqueceu?
Não pergunte por que ele está fazendo isso com você? Ele já está tonto, não tem essa resposta ou provavelmente está pensando que se não fizer isso, pode acabar preso por estrangulamento.
Não pergunte se existe outra pessoa. Quando existir, você vai saber. Você é chata, mas também não é burra.
O livro com relatos e crônicas sobre o tema fala com algum humor dessa característica feminina, mas o autor e médico, também faz relações fisiológicas dos comportamentos feminino e masculino.
Explicando científica e geneticamente algumas ações e reações.
O fato é que se você achar que pertence ao terceiro time de mocinhas nervosas, dramáticas, chatas e choronas de mulheres, já está com meio caminho andado.
Ciente, vive em constante auto-vigilância. Já deve ter espantado uns tantos e agora trata de equilibrar com harmonia a bagunça entre seus hormônios e neurônios.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O que incomoda vai estar sempre ali no mesmo lugar. Mas você não precisa estar. Mude de lugar. Mude de casa. Mude de emprego. Mude de amigo. De ficante. De namorado. De marido. Mude de atitude. Só não fique parada reclamando. Faça aulas de boxe. Aprenda a dar bicudos, a fazer gestos obscenos, a falar palavrão, a xingar as pessoas, a largar tudo pra trás. Aprenda a não levar a vida tão a sério. Aprenda que o stress só vai destruir seu estômago e torrar seu dinheiro em análises e remédios caros. Aprenda que as pessoas não são do jeito que você gostaria que elas fossem. Eu aprendi. Aprendi a hora de me retirar: vou embora antes do final da festa.

sábado, 8 de maio de 2010

Eu me distraio com tudo e você não imagina a facilidade que eu tenho de viajar sem sair do lugar. Mas nem tudo que nasceu comigo, ficou. Algumas situações amarraram meus pés no chão, fazendo com que eu me agarrasse firmemente à realidade. Paixões platônicas, Lindo, são para crianças. Foi isso que eu repeti silenciosamente, até me convencer. E deu certo. Quando começo a me iludir por alguém, racionalizo tudo: Por que eu me interesso tanto por ele? Por que ele se interessaria por mim? Por que a gente daria certo? E funciona! Esqueço com impressionante rapidez do meu interesse. Ah, as coisas ficam tão mais fáceis desse jeito! Você não sabe, Menino, mas eu machuco as pessoas. Eu faço com que elas se apaixonem por mim como um desafio, como uma criança testando seus limites. Então enjoo do meu jogo e não dou explicações. Destruo corações que se abrem pra mim com tanto esforço, na esperança de terem encontrado alguém legal. Ainda dá pra você fingir que não me viu. Se der tempo, se você tiver o raro dom de controlar seu coração, se o sentimento não estiver suficientemente forte à ponto de você se prender, fuja. Se você nem ao menos me diferencia das outras pessoas que te cercam, como eu imagino, permaneça assim. Não se aproxime, não se apaixone. Não me escolha como a eleita dos seus dias. Escolha uma dessas meninas com perfis de orkut todos iguais, que gostam de msn, que querem ser pedidas em namoro. Essas meninas que choram e sofrem, depois esquecem e ficam submissas. Dessas que conseguem se apaixonar, se apegar, amar. Eu não sou assim. Eu sou fria e jogo com as pessoas - não por maldade, mas porque inconscientemente me envolvo com brincadeiras, que na verdade são vidas de gente que ama e sofre de verdade. É, procure a saída mais próxima e parta de vez para uma relação humana, comum, sólida, eterna na sua duração e cheia de palavras e promessas de carinho. Eu tenho aflição de toque e sou incapaz de jurar amor sem pensar e ter certezas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Deve ter explicação científica, meu medo. Deve ser patológico. Acho que minhas células pensam "Ah, ela tá ficando feliz. Adrenalina, dose 7. Pode ser tudo uma ilusão, guarda o sorriso." Eu obedeço. Abaixo a cabeça e concordo. Por que alguém pensaria só em mim? As amigas dele já devem ter cansado dos pedidos de casamento bem humorados. Ele deve fazer isso sempre. Bobinha, você.

amor da medo!²²²²
Eu acredito na humanidade e busco nela uma resposta. O tempo é curto e tão mal utilizado; a vida passa e estamos eternamente atrás do futuro. Queremos certezas aos montes, buscamos explicações para tudo, quando o que realmente importa é a surpresa do próximo segundo. A demora de um sorriso explica o que a ciência jamais poderá decifrar.

bjo,me liga!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

"Permita-me um pedido: Quero uma vida em branco! Isso mesmo, em branco, onde eu possa colorir uma nova história, com personagens de olhos bem arregalados para que o novo desenho nasça sem erros. Quero muitas cores. Muitas mesmo. Quero tantas quantas forem possíveis para esquecer o cinza da quarta-feira que fere. Além das cores quero também perfumes. Quero cheiro da manhã bem como daquilo tudo o que é novo, que acaba de nascer, que tem força... O risco de me perder neste novo desenho é mínimo, pois não faltarão luzes a me guiar pelas linhas traçadas a mão livre e forte. (...) Agora se não for possível dar-me uma vida em branco, dê-me uma borracha, para que eu apague lembranças e sorrisos que um dia feriram esta alma que hoje suplica o direito de recomeçar."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Não sou pra todos, gosto muito do meu mundinho. ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. às vezes tem um céu azul, outras tempestade. lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. mas não cabe muita gente. todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. são necessárias...
E o telefone tocou ... escutei uma voz suave, uma chance para esquecer a sensação, mas eu escolhi ficar. E vou ficando, esperando, vendo outras vezes o telefone tocando, outras sensações, mas não mudaria aquela antiga por nada!

sábado, 1 de maio de 2010

“Presta atenção, Mariana. Presta atenção, lembra da água em volta dos peixes, da realidade, lembra da realidade. A gente tenta, mas o mundo não é feito sempre de fantasia, você entende tão bem a fantasia, por que não consegue entender assim a realidade? Não fica apegada às poesias, ou então apega às poesias sabendo que as palavras saem das pessoas e as pessoas mudam, numa hora elas são roxas e na outra amarelas. Mariana, não tenta controlar o tempo, não tenta entender o universo, acalma as perguntas do seu coração e fala para ele que você não tem todas as respostas. Fala para ele continuar batendo, que uma hora ele se acostuma com esse pedaço que está faltando.”

Hoje de manhã olhei para minha cachorra e seus olhos redondos pareciam me dizer isso.
Quando eu era criança minha mãe falava um monte de coisa que ela não fala mais. Tipo: não acenda e apague a luz várias vezes pois assim a lâmpada queima, cuidado com as tomadas que elas dão choque, comer demais antes de dormir dá pesadelo.
E não chore quando estiver comendo, que faz mal.
Só que hoje aquele chocolate foi o que deixou as lágrimas mais doces e menos tristes.
(Mas mãe, eu ainda acredito em todo o resto, por isso estou sempre longe de tomadas)