quinta-feira, 29 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
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Quantas vezes colocamos nossas dores em um altar e passamos a vida a serviço delas. Isso pode acontecer de forma tão sutil que nem percebemos - ou de forma tão clara, como vemos, muitas vezes, em pessoas que vivem cultuando a sua dor e passam tanto tempo identificados com o sofrimento, que acabam acreditando que aquilo é parte inseparável delas, se adaptam tanto a ser daquela forma que, um dia, podem perceber que a vida está passando... e com ela a possibilidade de viver plenamente fica profundamente limitada pelo apego ao que faz sofrer.
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Elas reclamam e reclamam e nem percebem que o reclamar já tira toda a energia que poderia ser usada para fazer alguma coisa para liberá-las do sofrimento. Parece que sentem prazer em reclamar e em contar suas inúmeras dores, tornando isso uma parte tão arraigada delas que até já vi pessoas que contam seus sofrimentos com uma certa alegria. Mas será que é só esse tipo de alegria que merecemos?
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Existem pessoas, em maior ou menor grau que cultuam a dor de tal forma, transformando-se em eternas vítimas - e a vítima nunca pode se libertar, porque acredita que depende de algo fora dela: sempre existe um culpado, seja uma pessoa, uma situação, o destino... Enfim, o que não falta é algo fora para ser considerado o algoz e, como vítimas inocentes, não podemos fazer nada porque dependemos de uma ação do outro. Acreditamos que dependemos de algo fora de nós para nos libertar... E, com isso, usamos a dor ou sofrimento como justificativa para não vivermos muitas coisas.
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Uma chave preciosa para sairmos do estado de vítimas é assumirmos 100% de responsabilidade por tudo que nos acontece e passarmos a olhar para todas as situações como oportunidade de liberação. Seja o que for que nos faz sentir "vitimas", podemos olhar para aquilo como algo que está nos mostrando fora, o que temos dentro e que precisa ser liberado para que possamos prosseguir com nossa evolução.
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Precisamos ver fora o reflexo do que temos dentro porque de outra forma não conseguiríamos nos libertar e nos tornar quem verdadeiramente somos. E o que somos não tem nada a ver com "ser vítima" de nada nem de ninguém. Somos seres plenos e co-criadores da nossa realidade...
Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de “uma ausência”. E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.
Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio....
Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O QUE ELE QUER?
Começa sempre assim. Você conhece um cara que muda sua rotina, seus pensamentos e seu jeito de ver a vida. Tudo finalmente passa a fazer sentido e a companhia dele parece ser essencial e necessária. Ele te liga, te convida pra vários programas legais, é carinhoso, atencioso, fala de relacionamento e de futuro, diz que quer ter filhos até os 35 e casar na igreja a lá kaká feelings…. Mas chega um infeliz dia em que ele resolve sumir por um tempo, chegar na sua prima, dizer que não quer relacionamentos sérios ou que ainda pensa na ex. O que afinal essa criatura quer?
Passamos noites em claro pensando o que raios fizemos de tão errado pra ele ter mudado de atitude de uma hora pra outra, sempre achando que a culpada, adivinha quem é? Nós! Sempre! Temos que começar a pensar na possibilidade de ele simplesmente não saber se casa ou se compra uma bicicleta. Muitos homens por aí tem medo de assumir relacionamentos e fogem disso o máximo que conseguem – Pra esses existe uma boa e bem dada prensa, que faz eles cairem na real e verem que: Ou namoram ou perdem pra sempre. Funciona. Sabe porque? Porque se ele fugir e não querer assumir você é porque, honestamente, você estava perdendo seu tempo. E nada pior do que um homem que não quer nada-com-nada ficar empatando o seu caminho, fazendo você deixar de conhecer pessoas interessantes porque ele não fode mas não sai de cima. Saber com quem você tá lidando é o primeiro passo pra vencer uma guerra:
Fofos namoráveis: Você sabe que ele não vai fugir, que vai te amar e possivelmente te faça a mulher mais feliz e tranquila desse mundo. Mas por um motivo desconhecido você simplesmente não consegue explicar pra sua amiga, mãe, tia e irmã o PORQUE você não quer. Pensando bem, nem você sabe o porque não quer mas simplesmente não fecha! Com esses geralmente você tenta, tenta, tenta, briga com o destino, tenta, tenta, tenta, força uma química inexistente, tenta, tenta, tenta e NADA. O que ele quer? Namorar, casar, te amar pro resto da vida! Não adianta, ele não é a tampa da sua panela e nem o diamante do seu anel. Próximo…
Reprimido: Você conhece, acha que é o fofo namorável com um plus a mais: Você se interessa! Meu Deus, o paraíso é aqui? Não. Vocês vão se conhecendo, ele vai bebendo, se soltando, pegando intimidade e quando você menos espera ele solta “Então, e aquela sua amiguinha? Tá no seu orkut?”. Cafa reprimido! O que ele quer? Provavelmente veio do interior pra cidade grande e tá achando que vive em Vegas agora. Não quer nada, no máximo que você apresente sua prima de 13 anos. Tá na idade, pô!
Bombatrancer: Toda mulher já se apaixonou por um. O que ele quer? Um pirulito, um óculos de sol pra balada, e uns beijos esporádicos. Liga no dia seguinte porque provavelmente ele encontrou seu telefone gravado no V3 dele escrito “gostoza da rave” (sim com Z).
Perfeitos: Sim, eles existem. Geralmente você conhece quando tá mais bêbada impossível, caindo no chão da balada e dizendo que ama o Justin Bieber! Ele ri da sua cara mas até pega porque TÁ FACINHO! O que ele quer? Que você finja que não conheça ele no dia seguinte. Geralmente pede o telefone daquela sua amiga que tem namorado e foi a única sóbria motorista da rodada.
Cafas: Preciso falar? O que ele quer? Que você fique caidinha pra ele ter sempre pra quem ligar!
Nerds: Muitas gostam, tem um mistério e o mais importante pra nos deixar interessada: O desafio de fazer ele ser menos nerd e mais cafa! Geralmente uma carreira profissional estabelecida e fazem poker face quando você conta que não trabalha ou é estagiária. Te liga no dia seguinte, exatamente na hora que combinou. Previsível is my middle name! O que ele quer? Alguém que não se incomode de ele trabalhar 20h por dia inclusive nos finais de semana (e olha que ele nem é publicitário…). Not me!
Brincadeiras a parte, a pessoa que vai te fazer perder o chão pode ser qualquer um desses tipinhos típicos! Por ele você não se importaria com as 20 ligações por dia. Não se importaria de disputar com a própria prima. Não se importaria em ficar sozinha em um feriado porque ele tá de plantão. Por ele, vale a pena. E quer saber? Quando ele realmente quiser, TE quiser, você vai perceber. A hora chega, o jogo vira. Uma hora, eles cansam de andar de bicicleta. O grande problema disso tudo: Quando você tá bem, consciente de que ele não quer as mesmas coisas que você, ele te procura. Ele muda de ideia, ele nota que você é diferente das outras, que é especial. Somos mulheres, tínhamos notado isso muito tempo antes, lembra? E agora, eu ainda quero? Sua vez de esperar e ter dúvidas.
Ele me pega de surpresa, entra no meu táxi, espera na porta da minha casa. Chega de tempestade, agora eu só quero beijos na chuva. Vem cá recuperar o tempo perdido
BY VFEMININA ON TWITTER
terça-feira, 6 de julho de 2010
(Camila Paier)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Passaram-se meses.
"Você fez tudo o que podia?"
"Acho que agora sim"
"Então presta atenção, da próxima vez que ele cruzar a sua mente, você pensa, "que bom que eu me livrei desse cara!'"
domingo, 4 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Não posso parar de sorrir, não posso deixar de sentir. Posso ter vocês pra sempre?
Faltou a resposta, era tudo uma simples memória, mas por alguma razão tão real que fazia sentido.
Não é possível voltar no tempo, não é possível reviver o passado.
As coisas mudam, elas tem que mudar, nascer, crescer, envelhecer, morrer. Mudança. Vizinhos um dia vão embora, não importa o quanto você ame receber aquele bom dia. Nem tudo pode ser como a gente quer, ao menos não pra sempre.
Sempre, palavra que persegue meus pensamentos, sempre. Ele existe, ou é confortante acreditar nisso?
Não tenho respostas, será que elas existem? Mente vazia, coração transborda.
De nada eu sei, tudo eu sei.
As fotos um dia podem se perder, mas tudo que significou vai continuar, hoje eu entendo, o infinito e além nunca foi tão bonito e vivo.
Ele existe, você tem sensibilidade e inocência o suficiente pra ver? Esta dentro de você