quarta-feira, 13 de abril de 2011

"Será que você não é nada que eu penso?" (Leoni)

"Será? Quero te dizer que não penso nisso. Pelo menos agora. Temos o péssimo costume de idealizar os outros. É uma carga muito grande jogar pra cima do outro as nossas expectativas e sonhos. Mulheres têm uma mania medonha: imaginar ceninhas, ter delírios românticos e transtorno-mental-ilusório-passageiro-duradouro. Homens deixam a coisa acontecer, fluir. Mulher não. Mulher pensa, cria, inventa, faz uma função.

Não sei se és tudo que eu penso, não vou ser cruel e te fazer assinar um papel "se eu não for nada do que ela pensa pagarei um milhão de euros...". Não. Só te peço que mantenha intacto o meu coração. Pedido estranho, eu sei. É que eu tenho pena dele. Coitado, é meio descontrolado. Como se mantém intacto o coração de alguém? Falando a verdade, sempre.

Não depositei nada em ti, não fiz planos te envolvendo e não criei diversas ceninhas pra nós dois. Juro. Ta bom, alguma coisa a gente sempre espera. Isso faz parte do ser humano, mais precisamente da mulherada. Mas não foi nada estapafúrdio. Nem maluco. Coisas simples. Pequenas. Nada de casamento. Nem filhos. Nem cachorros.

O tempo e a sucessão de acontecimentos faz com que as pessoas mudem o seu comportamento e a forma de encarar as coisas. De lidar com os fatos. Então, enquanto isso nos fizer bem, ótimo. Tem que fazer bem pra mim e bem pra ti. E ponto. Sem meter os pés pelas mãos, sem agir alucinadamente, sem ter atitudes contraditórias e usar palavras esquisitas.

A partir do momento em que ficar ruim a gente vai embora. Simples assim. Prático dessa forma. Ta bom, vai. Talvez não seja assim, tão prático. Mas é simples. Não tem porque complicarmos. Deixa as coisas acontecerem.


"...Também se não for não me faz mal Não me faz mal não...""

sábado, 9 de abril de 2011

"Não tenho paciência para muitas coisas. Acho que a paciência está diretamente ligada e relacionada a ansiedade. Considero-realmente-a paciência um dom. Obra divina mesmo.

Admiro quem espera numa boa um telefonema, alguém ou algo. Não consigo. Fico inquieta, balançando as pernas. Minhas pernas ganham vida própria: sacodem pra lá e pra cá. Meu coração dá uma acelerada e não adianta procurar o freio. Não pára. Esperar é entediante. Agoniante. Irritante. Alucinante. E mais uma série de "antes". Papos chatos? Sem paciência. Começo a bocejar e...novamente as pernas! Elas me entregam sempre. Jantares e eventos em que o sorriso é obrigado a estampar o rosto? Obrigação de ser gentil? Quando não há como evitar essa situação o jeito é disfarçar. Procuro a paciência em alguma prateleira aqui dentro e até que me saio bem. Falei que paciência é dom, certo? Vocês sabem que dom funciona da seguinte forma: tens ou não tens. Se não possuímos esse dom nobre e digno devemos procurar exercitá-lo da melhor forma possível e cabível."

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Acordei completamente amanhecida. E tinha um brilhinho de sol em cada gotinha da chuva fina na manhã de hoje. Alguma coisa me diz que coisas grandiosas estão por vir. Por isso abro meu coração pra alegria, pra vida e pro sol que acaricia e não machuca. E é nesse estado de gratidão e contentamento que qualquer pensamento negativo que eventualmente surja, morrerá de inanição."

Marla de Queiroz
“A paixão é o teste do excesso - toda hora se ver, toda hora ficar junto -, maneira de descobrir se a relação enjoa ou desperta o vício.”

domingo, 3 de abril de 2011

"Adoro flores, apesar de saber que elas têm um ciclo: agradam, alegram, embelezam, murcham, morrem, são jogadas fora. Mantém o ambiente bonito por pouco tempo. E nós, perecíveis? Apesar do esforço botoxal, sei não. Somos perecíveis, apodrecemos com o tempo. Tenho pena - muita pena, friso bem - de gente que já nasceu podre. Sigo adorando flores do mesmo jeito que sigo adorando pessoas. Preciso aprender que certas pessoas não merecem destaque na nossa vida, em contrapartida as flores sempre merecerão o melhor lugar na nossa varanda. "