terça-feira, 25 de agosto de 2009

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Mas passou. Ainda que as cicatrizes ainda apareçam e de vez em quando eu me esconda, a verdade é que aquilo tudo já não dói. Me lembro de tudo, vez ou outra uma certa mágoa vem me abraçar, não minto. Mas sempre na linha de chegada é um sorriso que me espera. Ainda não entendo essa desordem do amor, de ser completamente de outra pessoa, do absurdo que chega a ser isso. Para no momento seguinte ser devolvido a você e encarar de frente o mundo, de uma maneira que você desconhecia. Sendo também que esse momento possa ser um mês, um ano, uma década, dependendo da disposição da pessoa para escarafunchar a ferida e deixar que ela se cure. Sendo também que em uma vida apenas, possamos ter mais de uma vida, entende? Mas nunca, em momento nenhum, me permito deixar de acreditar na imensidão do amor e no poder que ele tem. O poder de curar a vida de alguém para depois destruí-la, e depois disso, curá-la novamente. Nem todo dia é de sol mas ele sempre volta. E quem não conhece o amargo, não valoriza corretamente o doce quando ele chega. É só isso que digo, como já disseram por aí: "Que seja doce", venha o que vier, mas que seja doce.

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