sábado, 9 de abril de 2011

"Não tenho paciência para muitas coisas. Acho que a paciência está diretamente ligada e relacionada a ansiedade. Considero-realmente-a paciência um dom. Obra divina mesmo.

Admiro quem espera numa boa um telefonema, alguém ou algo. Não consigo. Fico inquieta, balançando as pernas. Minhas pernas ganham vida própria: sacodem pra lá e pra cá. Meu coração dá uma acelerada e não adianta procurar o freio. Não pára. Esperar é entediante. Agoniante. Irritante. Alucinante. E mais uma série de "antes". Papos chatos? Sem paciência. Começo a bocejar e...novamente as pernas! Elas me entregam sempre. Jantares e eventos em que o sorriso é obrigado a estampar o rosto? Obrigação de ser gentil? Quando não há como evitar essa situação o jeito é disfarçar. Procuro a paciência em alguma prateleira aqui dentro e até que me saio bem. Falei que paciência é dom, certo? Vocês sabem que dom funciona da seguinte forma: tens ou não tens. Se não possuímos esse dom nobre e digno devemos procurar exercitá-lo da melhor forma possível e cabível."

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